TRT-PE contrata deficientes auditivos para digitalizar processos
“
Aristóteles
O presidente do TRT6, desembargador André Genn, destacou que é necessário que o Tribunal contribua com o processo de inclusão, pela própria responsabilidade social que possui. “Importante colaborar nessa inserção de pessoas, ajudando às pessoas portadoras de necessidades especiais a ultrapassar as barreiras criadas pela sociedade”, afirmou, durante a assinatura do contrato. Para o presidente da Associação de Surdos, Nelson Valença, a importância desse ato reside especialmente no tipo de trabalho a ser executado, de natureza mais técnica. “Os surdos estão aptos a trabalhar, não somente em atividades pesadas, mas cumprindo tarefas que exigem maior especialização”, comemorou Valença.
A prestação de serviços tem o prazo de um ano, período durante o qual os contratados vão digitalizar cerca de 4 mil processos, com média de 2,5 volumes, cada um com 400 páginas, equivalendo a uma quantidade estimada de dois milhões de folhas a serem digitalizadas.
Os prestadores de serviço cumprirão uma jornada de seis horas diárias e receberão mensalmente um salário mínimo. A jornada do supervisor será de oito horas diárias, com uma remuneração mensal de R$ 980,00. O Tribunal também vai oferecer vale-refeição para todos os contratados e vale transporte apenas ao supervisor, visto que os portadores de deficiência auditiva contam com o benefício da gratuidade no sistema de transporte coletivo.
O trabalho será executado nas dependências do TRT6, que fornecerá, ainda, mobiliário, equipamentos, acessórios, softwares, estações de trabalho e materiais de consumo. A Associação de Surdos de Pernambuco (ASSPE) atende a 300 associados, do Recife e também do interior do estado.
Fonte: Assessoria de Comunicação do TRT-PE