Ministérios têm 741 oportunidades

 

Sonhos são gratuitos. Transformá-los em realidade tem um preço.

E.J. Gibe

 

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Salários oferecidos chegam a R$ 13 mil. As provas estão previstas para agosto e setembro. Até o fim do ano, 70 mil postos deverão ser abertos

"Será uma grande maratona de estudos para quem já vem se preparando. Mas, para quem vai começar agora, o esforço será ainda maior, com dedicação diária de seis a nove horas, sempre a partir da elaboração de um plano de estudos" Wilson Granjeiro, professor

Os concursos para o Poder Executivo estão a todo vapor. Só nesta sexta-feira (7), foram divulgados quatro editais com oferta de 741 oportunidades para os ministérios da Fazenda, Planejamento, Justiça e Comunicações. Para pleitear uma das vagas e receber salários que podem chegar a R$ 13 mil, os candidatos devem ter nível superior completo. A Escola de Administração Fazendária (Esaf) e o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) serão os responsáveis pelos certames.

De acordo com o professor e presidente do Grupo GranCursos, Wilson Granjeiro, este ano, cerca de 70 mil vagas deverão ser lançadas, multiplicando as chances dos concurseiros chegarem ao serviço público. O problema agora é escolher a melhor opção. "A tendência é de que todos os ministérios façam seleções e a participação será grande. O Ministério da Fazenda, por exemplo, pode ser considerado a elite dos concursos, com salário e carreira excelentes, assim como o Ministério da Justiça", afirma.

Haverá ainda, segundo ele, chances para todos os gostos e carreiras, mas a escolha não pode se dar apenas pela remuneração ou número de vagas. "É preciso considerar a vocação e afinidade com o cargo, o que vai facilitar tanto na hora da aprovação quanto no trabalho diário", acrescenta o professor.

Com a maioria das provas marcadas para agosto e setembro, Granjeiro recomenda foco e muita dedicação. "Será uma grande maratona de estudos para quem já vem se preparando. Mas, para quem vai começar agora, o esforço será ainda maior, com dedicação diária de seis a nove horas, sempre a partir da elaboração de um plano de estudos", diz.

A melhor dica é estudar por exercícios de provas anteriores, pois a aprovação só vem com treino.



Autor(es): Larissa Domingues e Lorena Pacheco
Correio Braziliense - 08/06/2013

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